terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Aviação civil terá demanda em alta até 2015;veja onde estudar

Devido ao aumento da demanda, relacionado ao crescimento econômico e aos grandes eventos, como as Olimpíadas de 2016 e a Copa do Mundo em 2014, as profissões ligadas ao setor de aviação civil estão entre as oportunidades com remuneração mais atraente.

Segundo Volney Golveia, especialista em economia e professor do curso de Aviação Civil da Universidade Anhembi Morumbi, o mercado brasileiro nunca esteve tão estável e até 2015 devem ser contratados mais de 600 pilotos. “Acompanho o desempenho do setor diariamente, e desde 2003, ele dobrou de tamanho”, afirma.

Além do crescimento da demanda por pilotos, copilotos, comissários e controladores de vôo no mercado doméstico, Golveia conta que o País vem perdendo profissionais para a Ásia. “Os pilotos brasileiros, por exemplo, possuem o melhor índice de segurança aérea e isso os torna mais competitivos lá fora”, diz.

Na comparação com 2009, o ano passado registrou crescimento de 30% no setor aéreo brasileiro, de acordo com o professor, mesmo sem a presença de grandes eventos como os de 2014 e 2016. A Associação Latino-Americana de Transporte Aéreo (Alta) apontou em 2010, Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro como as três cidades mais movimentadas da região.

De acordo com dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), em 2006 o número de aeronaves registradas era de 18.708, em comparação as 14.790 em 1996. A quantidade de passageiros também cresceu. A Anac registrou embarque e desembarque de 128 milhões de pessoas de janeiro a dezembro de 2009, ante aos 139 milhões registrados de janeiro a dezembro de 2010.

Custos da formação

Atualmente no Brasil não existe política de estímulo para manter escolas e alunos de aviação. O custo dos cursos teóricos e práticos obrigatórios de um profissional sem experiência soma R$ 70 mil. Um copiloto entra no mercado com uma remuneração de R$ 4 a 5 mil.

A Anhembi Morumbi tem estabelecido parcerias com empresas aéreas para estreitar o relacionamento com o mercado de trabalho. A universidade estruturou o curso de aviação civil para que os estudantes possam atuar como funcionários em aeroportos, assistentes de coordenadas meteorológicas, entre outras funções administrativas do setor.

“As perspectivas futuras são boas, e a relação entre a aviação e o comportamento da economia também vai bem. Até 2014 teremos crescimento doméstico médio entre 10 e 15%. Esta cifra significa que até 2015 teremos cerca de 80 milhões de passageiros. Nosso desafio é a formação destes profissionais”, detalha Golveia.

Pré-sal
Outra demanda que chegou com o surgimento dos projetos do pré-sal é a procura por pilotos de helicóptero. Hoje, São Paulo possui o segundo mercado mais disputado de helicópteros.

“A Petrobras e suas empresas terceirizadas têm buscado muitos profissionais para plataformas. Estamos falando de uma demanda quase imediata, não podemos perder este mercado de vista”, completa o professor.

Onde estudar
Cursos técnicos
CEAB Brasil
Wings
Fly Company
Aeroclube Rio Grande do Sul
Aeroclube de São Paulo
CFA
EACON
EJ
Graduação, Pós e MBA
Universidade FUMEC
Universidade Anhembi Morumbi
Instituto Tecnológico de Aeronáutica
Universidade de São Paulo

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